Na calada da noite
É na calada da noite
que me surge a veia poética.
Vou escrevendo meus versos,
sem respeitar rima,
sem cuidar da métrica.
São recordações do passado
que me vêm á mente.
As palavras vão surgindo,
vão saindo de repente.
Semeio o preto no branco
como se fosse semente,
que logo vai germinando
e morando no presente.