Não me bebas.
Andando perdido,
Seguindo ao acaso.
Encontra uma casa,
Velha, no meio do nada.
A curiosidade o faz entrar,
Começa a vasculhar,
As empoeiradas coisas
Na bagunça.
Encontra uma pequena chave,
E um pequeno cofre,
Com os seguintes dizeres em sua porta:
_Não abras.
Mas a curiosidade
É maior que o medo do que encontrar,
E com a chave a abre,
E algo dentro encontra.
Dois pequenos frascos,
Um vermelho intenso,
E outro de um azul fluorescente
Os dois com avisos em seus rótulos.
Um escrito:
_Não bebas.
E no outro o contrário:
_Beba-me.
Mas o ser humano
Tem um apreço insano,
Pelo proibido.
E sem pensar,
Sorrindo.
Achando-se esperto,
Toma o que pedia para não beber.
Após entorpecer-se pelo doce liquor vermelho,
Vê atrás de si um pequeno espelho,
Com os seguintes dizeres:
_Se seguisse o correto que lhe foi instruído,
Teria uma vida longa e próspera,
Mas ao ignorar o algo simples,
A morte tornou-se sua resposta.