Não me bebas.

Andando perdido,

Seguindo ao acaso.

Encontra uma casa,

Velha, no meio do nada.

A curiosidade o faz entrar,

Começa a vasculhar,

As empoeiradas coisas

Na bagunça.

Encontra uma pequena chave,

E um pequeno cofre,

Com os seguintes dizeres em sua porta:

_Não abras.

Mas a curiosidade

É maior que o medo do que encontrar,

E com a chave a abre,

E algo dentro encontra.

Dois pequenos frascos,

Um vermelho intenso,

E outro de um azul fluorescente

Os dois com avisos em seus rótulos.

Um escrito:

_Não bebas.

E no outro o contrário:

_Beba-me.

Mas o ser humano

Tem um apreço insano,

Pelo proibido.

E sem pensar,

Sorrindo.

Achando-se esperto,

Toma o que pedia para não beber.

Após entorpecer-se pelo doce liquor vermelho,

Vê atrás de si um pequeno espelho,

Com os seguintes dizeres:

_Se seguisse o correto que lhe foi instruído,

Teria uma vida longa e próspera,

Mas ao ignorar o algo simples,

A morte tornou-se sua resposta.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 07/07/2018
Código do texto: T6383727
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