SEUS VINCOS
Na rua a calçada
a parede envidraçada
separa o olhar...
n'um, embaralhado de vidro
tudo aquilo em arrepio
a vontade, castigo visão...
Seu esguio, seu amar.
Na rua a calçada
Passa o bobo e o palhaço
a criança em seu encalço.
O cachorro cheirando o rabo
mulher de sapado alto,
saltos patacas paralelepípedos...
Os preços e seus embaraços
misturam todos os endereços...
Seus apertos de mãos
seu abraços e calhamaços
seus vãos... Junto a seus maços.
Na rua a calçada
suas latas suas placas
sua o suor expele inhaca
todo tipo de babaca!
As tamancas suas pancas
suas bancas e retrancas...
Seus trincos nas suas portas
seus vincos na sua horta.
Antonio Montes
Na rua a calçada
a parede envidraçada
separa o olhar...
n'um, embaralhado de vidro
tudo aquilo em arrepio
a vontade, castigo visão...
Seu esguio, seu amar.
Na rua a calçada
Passa o bobo e o palhaço
a criança em seu encalço.
O cachorro cheirando o rabo
mulher de sapado alto,
saltos patacas paralelepípedos...
Os preços e seus embaraços
misturam todos os endereços...
Seus apertos de mãos
seu abraços e calhamaços
seus vãos... Junto a seus maços.
Na rua a calçada
suas latas suas placas
sua o suor expele inhaca
todo tipo de babaca!
As tamancas suas pancas
suas bancas e retrancas...
Seus trincos nas suas portas
seus vincos na sua horta.
Antonio Montes