Alma Entristecida
Alma condenada a vagar entristecida,
pelos campos solitários.
Ouvindo triste a vida,
que dedilhas tua lira no imaginário.
Entoar-te sombrio este cântico,
por dentro à dor que sente aflora...
Nos olhos cristalinas em pânico,
lágrimas que tu chora.
Escorrem, em vossa face, escorrem mais,
angústias e lamentos idos...
Retornam destes tempos sepulcrais,
que enterrados estavam em teu peito adormecidos.