HOJE ELA ESTÁ COBERTA
Hoje aquela lua que contemplamos está coberta
as mãos trêmulas, um suspiro e a boca entreaberta
Hoje a brasa se dissolve devagar, foi-se o último trago!
as nuvens se fundem, e anunciam o pressago
Hoje não tenho sua mão e seu olhar poente
seu toque lento, agora é brisa ausente
Hoje, dia pálido, imploro o remédio desta dor
Hoje imploro que a lua coberta me dê o seu calor