A Chama
Ei-la que surge por detrás dos arvoredos,
n'amplidão dos ares sidéreos...
Ilumina na rua quem vai quedo,
ilumina também à solidão dos cemitérios.
E com esse brilho o poeta fez teu verso,
e à noite pra ficar assim mais bela.
Acendeu no alampadário do universo,
às estrelas tuas flâmulas de vela.
E essa chama de amor irradiando,
esperançoso o homem sonha ter...
Em seu peito flamejando,
como um círio a lhe aquecer.