Criação

O poeta tem febre,

que pinga gota-a-gota

no papel em branco.

Molha-o com as palavras.

A fúria, dentro de si,

deixa os lábios secos,

a alma enxarcada

de emoção.

Os signos do pensamento

extrapolam o tempo,

dão asas ao coração.

A temperatura aumenta

a cada expressão.

Carícias feitas à alma

acalmam a sofreguidão.

SueliFajardo
Enviado por SueliFajardo em 04/09/2007
Código do texto: T638088
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