O verbo é sexo
Aliciados pelo desejo, os membros se expandem e se contraem. Entre mãos, coxas e dentes, o verbo é o sexo... E há o cheiro dessa palavra no paladar e na saliva que mina pelo canto da boca. Boca esta que já não oferece resistência ao instinto de sugar.
Eles querem... se querem. As carnes tremem. Vivem a pressa de terem-se! A ação de amar se sublima em completa emoção. A vontade indelével que os tortura é voraz e prenhe: o grande desafio agora, para eles, é conterem-se!
Renata Vasconcelos