O verbo é sexo

Aliciados pelo desejo, os membros se expandem e se contraem. Entre mãos, coxas e dentes, o verbo é o sexo... E há o cheiro dessa palavra no paladar e na saliva que mina pelo canto da boca. Boca esta que já não oferece resistência ao instinto de sugar.

Eles querem... se querem. As carnes tremem. Vivem a pressa de terem-se! A ação de amar se sublima em completa emoção. A vontade indelével que os tortura é voraz e prenhe: o grande desafio agora, para eles, é conterem-se!

Renata Vasconcelos

Renata Vasconcelos
Enviado por Renata Vasconcelos em 03/07/2018
Reeditado em 12/02/2019
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