No Balouçar das Redes
Tantas redes embalando corpos
Que buscam saciar a sede da alma
Na virtualidade dos seres reais
No torpor que suaviza a jornada
Entre flores, entes, fadas, piadas
A dor e o horror da notícia ruim
Tudo é estopim que rivaliza
Requerendo ao incauto a malícia
De navegar sem se deixar levar
E saciar-se sem afogar a alma