Denso nevoeiro
A frente nada vejo
Dos olhos lágrima cai;
Sem pressa pra chegar,
Nesse mundo de controvérsia
Sentimento teima permanecer!
Há inconstancia nas razões
Mar aberto navego sonolento
Houve tempo de contentamento
E hoje tribulações!
Diz a hora ser tardia;
Titubearão as palavras,
Um vazio não comparado,
Riacho que deságua...
Nem houve desengano;
Sombrio é o momento,
Marginalizado vive o coração,
E na dor em emoção,
Contraria sentimento.
Jamais me queira mal algum;
Pois só tentei fazer-te feliz,
E veja o fracasso,
Num instante de desabafo,
Grande dor te causei!
Continua denso nevoeiro,
O frio bate a porta,
Tempestade que chega...
E nessa triste peleja
Reacende -se esperança!