CANTO DE CISNE
Quando as palavras não definem
Verdadeira beleza revela-se
Em cores que a cegueira da visão
Não capta ao tosco olhar
Os sentidos apontam o periférico
Buscam amagalmar o que se priva
Na tez translúcida da revelação
Entorpeço ... me entrego !
O que antes vestia brilho
Se vê cinza , distante ... desimportante !
Construções em arraigados conceitos
Desabam ruidosamente
Sublima o espírito
Escondido entre escombros
O que resta de minha ignorância
Agoniza !
Em canto de cisne