Um poeta um mundo, o amor.
Enquanto permaneço em meu mundo.
Vejo vários mundos ao meu redor.
Um rosto sombrio, outro regalador.
Um atento a tudo, outro alheio ao fundo.
Mas sigo meu caminhar entre mundos.
E vejo um ateu crendo em não acreditar,
Um religioso reatualizando o ritualizar.
E são mundos reais de outros oriundos.
E em meio a individuais entre mundos.
Vejo o criacionista adorando a criação,
Esquecendo o amor da divinal ação.
Gerando mundos desalmados, infecundos.
E a frente neste caminhar de entre mundo.
Olho o evolucionista em sua investigação
Buscando em cada graveto rastros da evolução.
Tetando entender o universo profundo.
E em meio aos mundos segue os poetas jocundos.
A versejar outros mudos fora do seu viver.
Tendo como base o amor e seu caro apreender.
Pois o amor é a razão que desarrazoa os mundos.
(Molivars)