Um poeta um mundo, o amor.

Enquanto permaneço em meu mundo.

Vejo vários mundos ao meu redor.

Um rosto sombrio, outro regalador.

Um atento a tudo, outro alheio ao fundo.

Mas sigo meu caminhar entre mundos.

E vejo um ateu crendo em não acreditar,

Um religioso reatualizando o ritualizar.

E são mundos reais de outros oriundos.

E em meio a individuais entre mundos.

Vejo o criacionista adorando a criação,

Esquecendo o amor da divinal ação.

Gerando mundos desalmados, infecundos.

E a frente neste caminhar de entre mundo.

Olho o evolucionista em sua investigação

Buscando em cada graveto rastros da evolução.

Tetando entender o universo profundo.

E em meio aos mundos segue os poetas jocundos.

A versejar outros mudos fora do seu viver.

Tendo como base o amor e seu caro apreender.

Pois o amor é a razão que desarrazoa os mundos.

(Molivars)

Molivars
Enviado por Molivars em 30/06/2018
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