PROSTRAÇÃO

PROSTRAÇÃO

Morreu o luar

Que inebria

Nasceu a luz

Que cega

O prata virou ouro

O sonho desdouro

A realidade sempre vitoriosa

A quimera rebordosa

Entre versos e prosas

Noites e dias

Pouco importa

A paisagem é morta

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 30/06/2018
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