As veredas
Sabeis que as veredas que dispersam
Longe ficam, distanciam-se gradativamente
Além do que pode-se enxergar
Os caminhos turvados
As estradas enegrecidas, sem vida
Na limiar, a tênue da triste realidade.
Buscam-se um lugar
Onde a sombra da macieira, dá descanso
Onde o pássaro acalma com seu canto
Onde as ruas passam-se por rios de paz e serenidade
Em caminhos certos que apartam-se do logro
No horizonte estampado de veras.