Intrínseco

Tudo o que ha de bom em mim

Está fora de mim

O mim em que hábito é externalizado,

Mas até quando hei de ser?

Ser extrínseco é simples,

A minha intresiquidade é fatal

O silêncio que de mim sai

Não cabe no que sou.

Percebi flores murcharem,

O sol se esconder por trás da chuva

E o nascer do arco-íris

Mas quantos grãos de amor é preciso

Para que sejamos livres de nós?

O nosso silêncio responde,

Pois somos todos insuficientes no amor,

Não sabemos amar.

Gilson Azevedo
Enviado por Gilson Azevedo em 27/06/2018
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