Intrínseco
Tudo o que ha de bom em mim
Está fora de mim
O mim em que hábito é externalizado,
Mas até quando hei de ser?
Ser extrínseco é simples,
A minha intresiquidade é fatal
O silêncio que de mim sai
Não cabe no que sou.
Percebi flores murcharem,
O sol se esconder por trás da chuva
E o nascer do arco-íris
Mas quantos grãos de amor é preciso
Para que sejamos livres de nós?
O nosso silêncio responde,
Pois somos todos insuficientes no amor,
Não sabemos amar.