Luana
Onde está Luana,
A filha da cheia lua.
Como os braços grandes e finos.
Um anel vermelho no anelar direito,
A pulseira em finas pedras
Mais parecem esmeraldas
Quem sabe uma correntinha de falso ouro?
Saiu correndo pela calçada,
Nem mesmo esperou um adeus...
Seus olhos lacrimejaram rios de água
Que foram para o mar.
Ouviu-se um forte de grito
De desespero, talvez, de alegria ou de tristeza
“Não faças isso comigo”,
“Eu ainda te amo” ...
Foram suas últimas frases
Que o tempo não apagou...
Luana, que todos a chamam,
Foi uma amada em um conto
Talvez do de fadas, mais animado,
O autor foi seu namorado
Encenado sua última cena.
Luana, apareça, hoje é lua cheia...
Por onde andará?