Astros cintilavam no céu
Astros cintilavam no céu.
Nublado estavas fazia frio...
Solitário o poeta tecia no papel,
seu verso, como à aranha, que teces à teia com o fio.
Havia em ti por dentro um clamor... Um clamor,
que vinha vagaroso como um sonho.
Mostrar-te a ti que o amor,
cantavas ainda o coração tão tristonho.
As notas serenas que a vida deixaste,
triste com o tempo se tornaram...
Cinzas apenas há lembrar-te,
sonhos que os dias enterraram.