Sonhos
Sonhos
Sonhos sem planos se camuflan,
Entre o real e o imaginário...
O que antes parecia ser...
Aos poucos foi se diluindo
E do "tanto"que era, nada é.
Apenas lembranças puídas ...
Rotas como a roupagem da vida.
E no coração antes poesia...
Desolado se perde entre quimeras...
Resta-lhe no hoje sondar pelas frestas...
Onde se descortinam cenas
Do que tinha tudo para ser...
Exausto observa sem nada ver.
Elizabeth Vargas Marcondes