VERDADEIRAS MENTIRAS
VERDADEIRAS MENTIRAS
A solidão repleta de vida
Da vivas a solitude
Que faz girar a cabeça
Em quimeras que quieras
Mas que empurram as ilusões
Aos abismos insondáveis
Levando ao escapismo da rotina
Que massacra o estar presente
Preferível a ausência
Em lugar inexistente
Que a morte em vida
Nas ruelas dos comuns
O verso antagônico
Liberta e prende
Dá de cara com a verdade
E opta pela mentira
Da felicidade que se ausenta
Da infelicidade que se sustenta
E segue pelos meandros do desconhecido
Fuga que respira ares de loucura