A VOZ
Ouço uma voz que não entendo
Que vem das nuvens após o vento.
Ouço uma voz que me aprisiona
E choro e rio durante a insônia.
Ouço uma voz que me liberta
E meu coração, feliz, desperta.
Essa voz - sempre?- me apavora
Ora me escarna, ora me consola.
Meu amor por si demais aumenta
Mas não me diz o que contenta!
Por si sofro e mais a invoco
Voz do infinito, voz que adoro!