Etéreos Sonhos

Ergue teu gládio e vai com tua lira,

poeta afugenta à dor.

Tira do peito à mortalha da ira,

e veste sagrado o manto do amor.

Neste bosque, sereno e cauteloso,

anda tu e sente latejar...

Por dentro alegre e tristuroso,

o coração a palpitar.

Etéreos sonhos, mágoas que outrora,

lhe fizeram soluçar.

Recorda-te e chora,

como chora e lamenta, quando estás a recordar.

Vós que seguias pelos prados com à lua,

solitário indo a caminhar...

Vendo serena, à chuva, que caia pela rua

e às estrelas, que não paravam de brilhar.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 21/06/2018
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