ENTALHANDO PAIXÕES

São dezenove e trinta e sete

Eu tenho o meu canivete

Que com ele escrevo seu nome

No tronco de uma madeira

Deito-me sobre uma esteira

Enquanto aço a carne que tu comes

Nós dois juntos no mesmo prato

Depois de tomarmos banho no regato

De águas mornas e cristalinas

Pensando naquelas falenas

Beldade de mulheres morenas

Das peles sedentas e finas

E cabelos encaracolados

Seus nomes estão entalhados

Nas árvores do meu quintal

E isso vai muito alem

Quero formar um arem

Que não tenha o juízo final!

Escrito as 19:49 hrs., de 20/06/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 20/06/2018
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