ENTALHANDO PAIXÕES
São dezenove e trinta e sete
Eu tenho o meu canivete
Que com ele escrevo seu nome
No tronco de uma madeira
Deito-me sobre uma esteira
Enquanto aço a carne que tu comes
Nós dois juntos no mesmo prato
Depois de tomarmos banho no regato
De águas mornas e cristalinas
Pensando naquelas falenas
Beldade de mulheres morenas
Das peles sedentas e finas
E cabelos encaracolados
Seus nomes estão entalhados
Nas árvores do meu quintal
E isso vai muito alem
Quero formar um arem
Que não tenha o juízo final!
Escrito as 19:49 hrs., de 20/06/2018 por