Enquanto há vida, há esperança
Acordo e saio do passado
Levanto da cama e faço questão de deixar o ontem de lado
Pois o agora é o que realmente importa
Alimento a mente com jardins inteiros de bons pensamentos
Faço um forjamento, crio, idealizo
Matizo cada segundo com força e fé
Desperto na esperança de um dia melhor
Sem aflição, medo ou qualquer coisa que dê um nó
No intimo cultivo o amor, sem dúvida ou ilusão
E sigo adiante sem ter medo da dor que possa acometer meu coração.
Sob o futuro, as feridas estacionam aqui
Só para lembrar que um dia eu estive ali
Na escória, pedindo esmola de atenção
Cheio de gente, mas sem nenhuma para me dar um abraço de irmão
Uma máscara de sorriso no rosto
Aspecto de possível felicidade, mentira!
Só eu sei o que tinha
E de tudo e nada, o pouco que me sobrava
Era gasto, maltratado
Isolado com os olhos fechados
Rezava, orava, não sabia aonde estava
O medo sentava em minha frente
E eu desconhecia o verdadeiro motivo do vazio
Aquela lacuna crescia...
Mas quando o último suspiro se aproximava
Mas quando tudo e todos me abandonaram
Me disseram que Jesus poderia me salvar…