Baratinha tonta
Êh, êh, baratinha tonta!
Vê lá o o que tu me aprontas!
Como resolveste entrar
Assim sem mais nem menos
Em meu território poético?
Quem te deu tal permissão?
Queres ser minha musa?
Vê lá ... mas vê se não abusas,
Minha paciência é curta,
Tão curta como as tuas asas.
Que dirão quem ler os meus versos?
Já pensaste na minha reputação?
Os meus versos provocariam
Náuseas, vômitos...
Seria o caos!
Mas, vem cá, podes ficar sim!
Quem disse que dou a mínima
Pra minha reputação?
Não te preocupes,
Pois tenho mãos e consciência limpas.