A placa
Numa busca incessante
Em bares podres
Esquinas vazias e sórdidas
Olhares, hora de estranhos, hora do estranho que habita em meu espelho
Em viagens alucinógenas, das quais nunca volto
No sexo, hora macho, hora fêmea
Mudanças de sinais vitais me consomem
O que fazer com as descobertas que atormentam uma mente juvenil ?
Qual será a nova chama filosofal que me manterá viva?
Vejo os que sobrevivem as margens desta sociedade
Reviram nosso consumo tirano e o que encontram nunca nos serviu
Acima da cabeça dos catadores de lixo a placa diz em letras garrafais:
Mantenha a elegância