A placa

Numa busca incessante

Em bares podres

Esquinas vazias e sórdidas

Olhares, hora de estranhos, hora do estranho que habita em meu espelho

Em viagens alucinógenas, das quais nunca volto

No sexo, hora macho, hora fêmea

Mudanças de sinais vitais me consomem

O que fazer com as descobertas que atormentam uma mente juvenil ?

Qual será a nova chama filosofal que me manterá viva?

Vejo os que sobrevivem as margens desta sociedade

Reviram nosso consumo tirano e o que encontram nunca nos serviu

Acima da cabeça dos catadores de lixo a placa diz em letras garrafais:

Mantenha a elegância

Michela Buck
Enviado por Michela Buck em 18/06/2018
Código do texto: T6367824
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