Central Park
CENTRAL PARK
Tudo é verde a minha volta.
É um festival de vida ao meu redor.
A natureza explode em multicor.
O silêncio das árvores conversando,
me leva a viajar em outros mundos.
em outras galáxias,
onde tudo que é vivo,
se comunica e participa.
Meu olhar não pode chegar ao infinito:
A folhagem densa me envolve.
Estou viva e palpitante,
participante deste festival,
integrante desta natureza,
não mera espectadora.
Minha retina fotografa tudo.
Breve o inverno virá
e esta imagem será necessária
para aquecer este sangue
que pulsa, tão forte, agora.
No centro desta megalópole,
palpita um verde coração,
aquecido pelo sol de verão.
O ar perfumado, clorofilado,
se esquece que existe poluição.
Não aqui, não agora!
Talvez num mundo do futuro,
onde a natureza foi substituída,
as máquinas e robôs tomaram conta
e a raça humana desapareceu.
Sou uma célula pequena,
mas, faço parte disto tudo.
Existo e sinto todo este verde.
Meu coração bate no mesmo compasso.
meu passo firme, segue sem cansaço:
Eu vivo a natureza em mim.
Exalto este sol, respiro este ar,
irradio, na mesma vibração,
esta alegria imensa,
que invade todo o meu ser.
Aqui, eu posso, aqui eu sinto
que o futuro existe, sem poluição,
sem maldade, sem vingança,
sem ódios, sem descrença,
sem covardia e sem ambição.