Sobre Flores e Borboletas.
Um homem almeja a lua,
Mas dentro de si,
Será que algum brilho exala?
O amor adoça seus lábios,
Enquanto seu coração,
Se sente infértil e triste.
Enquanto teus ouvidos
Encharcam-se de ruídos do mundo.
A borboleta baila sobre o silêncio.
O brilho das coisas,
E sua excelência,
Brotam do simples,
A todo momento.
Mas a sensibilidade é algo raro,
Porque muitos se negam a aceitar,
Que a plenitude é uma virtude,
Do que se despi das vozes do mundo,
Para alimentar-se da simplicidade do silêncio.