ATABAQUE
ATABAQUE
Atabaque bate, bate
para expor sua canção
bate o choro sem choro e chora
bate poemas ao violão.
Bate o baque pelas mãos
do preto sob encruzilhada
bate, bate a emoção
no salão com a moçarada.
Um dia bateu na noite
expirado com a serenata
o vento que veio foice
envolto aquela cascata.
Bateu batuque e carnaval
tango vaneirão e choro
bateu seresta no quintal
no alto d'aquele morro.
Atabaque que bate e bate
ritmando a orquestra
bateu na praça do povo
puxando o cordão da festa.
Bateu calma e acelerado
acompanhando todo povo
do tempo dos antepassados
agora bate de novo.
Atabaque que bate e bate
pela noite e pelo dia
bate p'ra levantar a tristeza
bate o riso da alegria.
Bate também a saudade
no coro do tamborim
bate a tal felicidade
bate amor fácil assim.
Um dia bateu adeus
nos trilhos de uma paixão
chorou lagrimas, olhos meus
no ritmo do meu coração.
Antonio Montes
ATABAQUE
Atabaque bate, bate
para expor sua canção
bate o choro sem choro e chora
bate poemas ao violão.
Bate o baque pelas mãos
do preto sob encruzilhada
bate, bate a emoção
no salão com a moçarada.
Um dia bateu na noite
expirado com a serenata
o vento que veio foice
envolto aquela cascata.
Bateu batuque e carnaval
tango vaneirão e choro
bateu seresta no quintal
no alto d'aquele morro.
Atabaque que bate e bate
ritmando a orquestra
bateu na praça do povo
puxando o cordão da festa.
Bateu calma e acelerado
acompanhando todo povo
do tempo dos antepassados
agora bate de novo.
Atabaque que bate e bate
pela noite e pelo dia
bate p'ra levantar a tristeza
bate o riso da alegria.
Bate também a saudade
no coro do tamborim
bate a tal felicidade
bate amor fácil assim.
Um dia bateu adeus
nos trilhos de uma paixão
chorou lagrimas, olhos meus
no ritmo do meu coração.
Antonio Montes