ANJO DAS ASAS CORTADAS
Poema de:
Flávio Cavalcante
As asas do meu anjo foram cortadas
Depois de ferida na ponta da lança
Envoltas e presas com fios em trança
No calor da vida elas foram queimadas
Cicatrizadas pelo antídoto do bem
As marcas lavadas em água mansa
Daquela que luta e nunca se cansa
Correndo atrás daquele que tem....
Um que me abraça e me quer bem
Anjo benevolente e anjo malvado...
O outro me larga ao léu ensolarado
Me aprisiona e faz dele seu refém
Meu anjo me carrega em seu colo
Meu caminho agora interrompido
O fio da minha vida foi partido
Deitado no meu berço esplêndido solo
Braços e pernas trêmulas e amarradas
O segredo das mãos pra lá de variadas
Olhos vendados e bocas amordaçadas.
As asas do meu anjo que foram cortadas
Poema de:
Flávio Cavalcante
As asas do meu anjo foram cortadas
Depois de ferida na ponta da lança
Envoltas e presas com fios em trança
No calor da vida elas foram queimadas
Cicatrizadas pelo antídoto do bem
As marcas lavadas em água mansa
Daquela que luta e nunca se cansa
Correndo atrás daquele que tem....
Um que me abraça e me quer bem
Anjo benevolente e anjo malvado...
O outro me larga ao léu ensolarado
Me aprisiona e faz dele seu refém
Meu anjo me carrega em seu colo
Meu caminho agora interrompido
O fio da minha vida foi partido
Deitado no meu berço esplêndido solo
Braços e pernas trêmulas e amarradas
O segredo das mãos pra lá de variadas
Olhos vendados e bocas amordaçadas.
As asas do meu anjo que foram cortadas