Panapaná

Não é ouro o que almejo,
Mas ideias a brotar em sobejo,
Assim como borboletas a voar,
Qual fumaça de cachimbo ao ar...

Quando no papel se rabisca,
Da cachimônia nasce faísca,
Que ilumina o prelúdio da criação,
E se doa ao mundo em exposição.

Floreios da faina em caneta,
Ou na máquina em dedos lanceta,
Tão encantador fruto do ócio,
Adornos líricos em flor do Lácio.

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Marcus Hemerly
Enviado por Marcus Hemerly em 14/06/2018
Reeditado em 26/06/2018
Código do texto: T6364606
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