A PEDRA

O tombo do alto das nuvens alardeia e prenuncia

Um mundo factível, uma nova alma, uma sobrevida

Aquela que de fato vale muito à pena ser vivida

*Seja pela pluma,

*Seja pela pedra,

*Seja a vida plena.

Que a dor serena

Dilacere e cure esse coração tão duro.

Sem raiva nem ódio em olhos tão doces e tão puros

Já que a boca aberta liberta as mágoas como borboletas

Há que ter paciência e a sapiência para esperar

Esperar na lida, laborando os dias na sua pedreira

De poder desfrutar os dias de luta e de retidão

Pois só quem sabe acolher as duras penas

Saberá valorizar e se curvar ante a gratidão.

Não é bem a felicidade o que se busca neste mundo

Muito menos só o prazer da boca que mama aos olhos fecham

E nesse entremeio há o método do que fazer com cada pedra

Essa pedra santa que tanto encanta quanto desencanta o amedrontado coração...

Franz Znarf
Enviado por Franz Znarf em 14/06/2018
Código do texto: T6364409
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.