Desilusão
Como eu não criei pulga e nem camelo
Nem sou um homem de dinheiro
Vou falar como um mero cidadão!
Onde está aquele Santiago
Que já encantou o meu Pago
E tinha alma e coração?
O que houve com a cultura
Que tinha lá sua formosura
E hoje despreza o seu chão;
Como eu sou um baita vivente
Que já tomou água de vertente
Vou escrever o nome dessa nação.
Santiago do Boqueirão