VICIADOS
VICIADOS
Procuro atalhos
Procuro galhos
Alhos e bugalhos
Perco-me no caminho
Caio da árvore
Encontro bagulhos
E me entrego a delírios
Vejo lírios
Onde há capim
E tudo em mim
Vira deserto
Ninguém por perto
Em má companhia
Sigo sozinho
Todo em desalinho
Pelas ruas da cidade
Nuas de almas
Nada acalma
Resta apenas
A dor da vicissitude
Presente desde a juventude
Em destino irrequieto
Repleto de ervas pedras e pós
Aos poucos desabando
Em efeito dominó