A família do Amor
O amor...
o mais novo dos três filhos,
Do adorável casamento,
Entre a felicidade e o tempo...
Como qualquer caçula,
Desrespeita todas as regras,
Adora quebrar paradigmas,
Chega sempre atrasado ou às escondidas.
Desperta perguntas que não são respondidas.
Muitas vezes entra na contramão,
Desperta carinho e paixão,
E muitas vezes, sem perceber o estrago,
Vai embora despreocupado...
Deixa tanta desordem,
Que a sorte que fica é a lembrança,
Que despertou a esperança...
De conhecer a dona Felicidade!
Mas este caçula intenso,
Que entra no coração,
E foge sem direção.
Desapega-se na ingratidão!
Seu pai, que conhece bem o filho,
Entra para ajeitar a bagunça,
Devagar, retira os entulhos,
Clareia a visão,
dá espaço à mansidão...
Estimula solidão...
E assim faz seu trabalho...
Junto à mãe felicidade...
Ambos despertam à bondade...
E mesmo com o coração partido pelo amor,
Monstra como se recompor!
Esperam que o seu filho amor,
Obedeça da próxima vez,
E entenda que o seu trabalho,
Requer estar em dois corações!