QUEM ÉS?
Olhos que já me viram
em cotidianos mistérios
que sondaram meu enigmas
perscrutaram minhas cismas
e os vazios de minhas rimas...
Por que tentam perfurar a crosta
deste meu véu de impostura
e me seguem no viés
dos caminhos tão sem rastros
por onde desliza farto
o peso dos meus cansaços?