OS MELROS
Todas as tardes observo
Os melros com seus filhitos
A correrem no relvado
Negros, brilhantes, bonitos.
Voejam os mais pequenos
Em ânsia não conseguida
De tirar aos seus irmãos
O que resta da comida.
Ouço-os também a cantar
Em alegre companhia.
Quando por eles passo
Parece mais lindo o dia!
Mas não consigo entender
Onde estão os seus ninhos.
Vivem pois perto de mim
P´lo chilreio no caminho!
Lisboa - Portugal