As gotas de um cigarro
A paranóia de um pobre soluço recai na feição da selvagem cor de longos cabelos.
Seus olhos firmes travou suas unhas nas costas dos pensamentos insanos paralisando-os.
No café, uma fotografia e suas fumaças de rebeldia sangrava de medo o crivo do confuso anfitrião.
No cardápio o cheiro o cheiro dos dentes em largos sorrisos acordavam os fantasmas festeiros com entusiasmadas gargalhadas.
Mas a chuva lá fora molhava um jardim árido; flor que clama por polinização, jardim cansado de lavouras estraçalhadas pelo tempo.
Mas a chuva cai daquela pele negra macia e daquela vez a chuva nutria com poesia, café,amor e cigarros aquele amaldiçoado torrão.
Assim brotou das profundezas do caos a estrela, esse espírito estrelar ofuscado pelos velhos conceitos, ofuscados pelos velhos valores,espírito mas lento na percepção.
As espadas dessa estrela imbuída em sua dicotomia pessoal luta uma dolorosa batalha entre suas raízes e suas asas.
De um lado as raízes; suas memórias e chás das folhas da árvore genealógica.
Do outro as asas que aspiram o futuro, a arte universal, as volúpias, os ventos das terras sem fronteira.
Essa bifurcação que reflete a vida real, sangra com punhal a garganta do caminho deixado pra trás.
Assim se faz o arbítrio que é livre apenas no Santo livro.
Das gotas de chuva nascem toda deturpação do pássaro que nasceu no cárcere e agora se ver livre; as gotas corroeu o cadeado, agora os conceitos que define a vida é sua prisão. Ser ou não, raízes ou asas? Quem tem essa resposta? O coração talvez! !!!