Canção do vampirismo
Do Livro: "Canções de Aretaeus" de Agmar Raimundo
Meus sisos são concisos,
Assim o meu vampirismo
Não deseja mais que o
Sangue dos seus lábios –
Ambos os lábios – os de
Cima e os de baixo, de
Cabeça pra baixo ou de
Pôr do sol no mar doce.
Meu sangue escorre pelo
Canto da boca e você diz:
“É como o gosto do absinto!”
Assim o meu vampirismo
Não deseja mais que o
Sangue dos seus lábios –
Ambos os lábios – os de
Cima e os de baixo, de
Cabeça pra baixo ou de
Pôr do sol no mar doce.
Meu sangue escorre pelo
Canto da boca e você diz:
“É como o gosto do absinto!”