FALA DA FALA
A mãe da fala, fala
Fala pelos cotovelos...
Fala acertos desacertos
de concertos e desmantelos
fala pelo nada e por tudo
fala pelo mundo inteiro.
Do dia que hoje é seco
do momento que molhou
fala até do endereço
e das coisas boa do amor.
Fala da fala que fala
se a fala não for d'ela
do mágica da velha fada
da fada toda amarela.
Cedo amanhece falando
da noite, mal dormida
fala de todo pesadelo
fala dos sonhos da vida.
Fala da casa, da estrada
que te leva ao caminho
da vida atrapalhada
das flores e dos espinhos.
Um dia fala da morte
que até então, nunca chegou
fala do sul e do norte
e também do seu doutor.
Da sogra do sogro falou
como quem não quer falar
de todo falar esgueirou
p'ro falar não complicar.
Um dia falou do tempo
que ficou longe de tudo
da paixão do sentimento
lá do inicio do mundo.
Falou e saiu falando
d'essa vida que nos cerca
políticos que estão roubando
o ultimo sal da caneca.
Falou também das carreira
que se fecha todo dia
das enxadas das parreiras
do vinho e da agonia.
Falou até d'aquela água
que batizou a paixão
da noite e do voou da águia
do João e do rio Jordão.
Das pedras e da manjedoura
três reis magros e as estrelas
da Maria a promissora
trilhos que o mundo fez vela.
A fala segue falando
sem nunca um dia parar
falará fora do comando
por todo lugar falará.
Antonio montes
A mãe da fala, fala
Fala pelos cotovelos...
Fala acertos desacertos
de concertos e desmantelos
fala pelo nada e por tudo
fala pelo mundo inteiro.
Do dia que hoje é seco
do momento que molhou
fala até do endereço
e das coisas boa do amor.
Fala da fala que fala
se a fala não for d'ela
do mágica da velha fada
da fada toda amarela.
Cedo amanhece falando
da noite, mal dormida
fala de todo pesadelo
fala dos sonhos da vida.
Fala da casa, da estrada
que te leva ao caminho
da vida atrapalhada
das flores e dos espinhos.
Um dia fala da morte
que até então, nunca chegou
fala do sul e do norte
e também do seu doutor.
Da sogra do sogro falou
como quem não quer falar
de todo falar esgueirou
p'ro falar não complicar.
Um dia falou do tempo
que ficou longe de tudo
da paixão do sentimento
lá do inicio do mundo.
Falou e saiu falando
d'essa vida que nos cerca
políticos que estão roubando
o ultimo sal da caneca.
Falou também das carreira
que se fecha todo dia
das enxadas das parreiras
do vinho e da agonia.
Falou até d'aquela água
que batizou a paixão
da noite e do voou da águia
do João e do rio Jordão.
Das pedras e da manjedoura
três reis magros e as estrelas
da Maria a promissora
trilhos que o mundo fez vela.
A fala segue falando
sem nunca um dia parar
falará fora do comando
por todo lugar falará.
Antonio montes