AMANHECER

O sol robusto acordou cedo,

Estirou seus raios

E matizou de ouro

O arvoredo.

A palmeira ainda menina

Desfaz suas verdes tranças,

Que a aura matinal,

Agita e balança.

Das glicínias escorre orvalho

Como lágrimas adolescentes

Que, sob a luz solar

São pérolas reluzentes.

Ouve-se na mata o barulho

Da natureza que desperta,

Do gorjeio dos pássaros

No doce embalo dos ninhos

Muge o gado nos currais,

Principia o monjolo a bater,

E as andorinhas nos beirais

Saudando o amanhecer

Como é bom ter olhos e ver

A natureza em seu fulgor.

E de mãos postas a cada amanhecer

Humildemente agradecer o Criador.

Pethrus
Enviado por Pethrus em 05/06/2018
Código do texto: T6356427
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.