DISPERSO...
 
 
Deitou-se...
Imerso em seus pensamentos
não sentiu o passar do tempo.
A primavera floriu,
mas ele nem viu,
tinha o olhar disperso...
 
 Talvez, cego de dor
e cansado dos sofrimentos
acabou não percebendo
a mão que ofertava a flor,
a alma em sentimentos, nua,
a carne crua, doando amor...

24/09/2006
 
 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 02/09/2007
Reeditado em 07/07/2011
Código do texto: T635490