fazes da lua
FAZES LUNAR
Um dia a lua nasceu...
Toda nova, prateada,
subiu ao céu dos hebreus,
iluminou... Iluminou,
pelas caçadas e estradas
iluminou também,
as ondas das grandes águas.
Ainda menina, a lua,
foi embora... Cresceu e deixou
de ser nova e lá um dia, voltou
de outra forma.
Agora crescente e crescendo...
Tornou-se cheia! E espalhando
prata no mundo, iluminou as areias,
e se encheu de tal formosura
que o namorado adorou a cor.
O lobo ao ver a sua figura,
subiu sobre o morro, urrou
e o galo cantou p'ra moça, que
fugiu pelo seu lençol prateado,
no mesmo dia em que a sereia
encantou-se com o nascer do sol.
Logo após a façanha...
A cheia minguou e minguante,
foi avante pela noite
adentrou sobre o orvalho que,
serenou, molhando a manjedoura.
Manjedoura em uma caverna
cheia de amor! Lá... Aonde nasceu
o filho, d'aquele que não namorou.
Antonio Montes
FAZES LUNAR
Um dia a lua nasceu...
Toda nova, prateada,
subiu ao céu dos hebreus,
iluminou... Iluminou,
pelas caçadas e estradas
iluminou também,
as ondas das grandes águas.
Ainda menina, a lua,
foi embora... Cresceu e deixou
de ser nova e lá um dia, voltou
de outra forma.
Agora crescente e crescendo...
Tornou-se cheia! E espalhando
prata no mundo, iluminou as areias,
e se encheu de tal formosura
que o namorado adorou a cor.
O lobo ao ver a sua figura,
subiu sobre o morro, urrou
e o galo cantou p'ra moça, que
fugiu pelo seu lençol prateado,
no mesmo dia em que a sereia
encantou-se com o nascer do sol.
Logo após a façanha...
A cheia minguou e minguante,
foi avante pela noite
adentrou sobre o orvalho que,
serenou, molhando a manjedoura.
Manjedoura em uma caverna
cheia de amor! Lá... Aonde nasceu
o filho, d'aquele que não namorou.
Antonio Montes