ANJO DE PEDRA

ANJO DE PEDRA

Agora, como Arcanjo de pedra,
chorava a chuva que em pingos
furava-lhe as curvas da vida,
petrificada.
As lagrimas agora, caiam
e caídas... Rolavam pelas estradas.
Cachoeira, enxurradas...
Tornava-se rio e davam com as,
águas das águas. Nadava, nadava...
Agora, nadava para o nada.

Antonio Montes
Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 26/05/2018
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