Funesta alegria
Numa noite de alegria, como está
Há nos copos e na farra
Um toque de tristeza...e solidão
Onde nos afogados
Em bebedeiras sem fim
Esquece-se então os problemas
Esvaía-se a solidão...
Tudo é euforia!
Onde mais nada existe em nossa mente
Qual nuvem negra...
Que escurece o nosso pensamento
E o torna obscuro, e oco...
Ah, funesta alegria!...
Que alimentas falsas ilusões
Em muitos corações amargurados
E fazes com que homens malfadados
Tenham o princípio...do seu fim.
Gilberto Fernandes