O Senhor é suficiente
Aquelas ilusões desenhadas em retalhos
Não me dão mais um pingo de sabor
Fui um ingrato, me mantive longe de Quem sempre me amou
Em um quarto solitário, buscava o fim daquela dor
Porta-retrato, cartas, músicas, tudo de mim
Do fundo do meu peito
Com coração rasgado
Me via deitado em um leito
De tristeza, de agonia
Vazio que crescia, que surgia
Sempre ao pensar, ao falar, ao viver
Sobrevivia a guerras internas
Em abismos fui e voltei
Mas Você, meu amado Rei
Olhou pra mim, e em Teus olhos eu enxerguei
O amor verdadeiro
O sangue que estacionava em poças de infelicidades
Secaram
As lágrimas não doem mais
Do passado ficou apenas palavras para testificar
Histórias de fracasso para testemunhar
O quanto o Teu amor vale a pena
Meu Pai, a vida sem aroma, aquele dissabor
Tudo ficou para trás, tudo se faz novamente
Eu nasci de novo!