Bastava amar

Não se pode confiscar o amor real

e guardá-lo incólume soberano

Há que reconhecê-lo humano

e tantas vezes banal.

Sei estar feliz, mas não inteira:

Navego em mares escondidos.

Sorrio sorrisos convencidos

Vou indo sem eira, nem beira.

Não se pode anular o surreal

E negá-lo inexistente, insano

Há que prová-lo crucial

E abraçar gentilmente esse dano.

Ai, quem me me dera um amor pra não explicar...

Jacqueline Rezende
Enviado por Jacqueline Rezende em 20/05/2018
Reeditado em 20/05/2018
Código do texto: T6341341
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