SEM ECO

SEM ECO

Silencio sem eco
acabou-se, acabou-se
o revoar do marreco
o som do som
a parafernália do treco.

O grito marrom
a luz de neon
a pedra no morro
o ladrar o esturro
o batom.

Silencio sem eco
sem breque, nem breco
língua no gosto,
caneco...
Revoar do teco-teco
pedreiro badeco.

Pré-agonia,
noite fria, vento incerto
no escuro da noite
passos retos, viu?
O aperto... Perto
silencio sem eco... Psiu!

Antonio Montes
Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 19/05/2018
Reeditado em 19/05/2018
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