Não te quero mais (Dor)
Não te quero mais (Dor).
Ah! Dias tristes que me toma a mente, pensamentos turvos de nuvens negras, neste meu agora céu aparente desabar sobre meu corpo penado, desta dor que teima em consumir-me pesadelos de outrora eras tu (o amor).
Mortos que não se enterram neste passado que é dor presente na memória viva, fantasmas e monstros da desilusão que assombram o meu agora querer renascer das cinzas o fogo que não mais é paixão no sangue que alimenta o coração dividido.
Tomado do desejo resisto ao teu flagelo e não mais me terás sob seu jugo de pranto meus olhos não mais transbordará se não a alegria do meu cantar feliz a Vitória que ei de celebrar sobre teu cessar dor no meu peito não mais habitas.
Na bonança do raiar de um novo dia pós tempestades que me tomou por demais os sorrisos que me tinhas pelas manhãs feliz estarei frente ao espelho da minha verdade transformado em dias de verão eu agora sou minha a força que te faz ser eu vida.
Maurício Cláudio
artc