E a moça - bela – geme saudade,
Vestida em seda, perfumada...
E as teclas d’um piano
ou d'uma viola recém-nascida
Joga o coração na roda
Que ansioso busca uma vida...
 
A solidão incoerente - presente -
rodopia pelo varal
sempre refém da cegueira
mostra que a razão jaz desbotada
como o jeans ou velhas carrocerias...
Ela é a ferrugem do espelho...
 
E o medo - acomodado – corrói sua alegria
Que se desfaz em explosão...
A busca se fez expectante da loucura
como uma lâmpada humana
que no fundo do oceano é lareira de amor.
E a esperança?
Jaz escondida pelas mãos - inerte pelo medo!
Flávia Angelini
Enviado por Flávia Angelini em 17/05/2018
Reeditado em 13/05/2020
Código do texto: T6339043
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