a voz do silêncio!
É um som que não se ouve,
É uma voz que em vão se cala,
Foi o grito que não houve,
Num mundo que não se fala!
Num mundo que não se fala,
Nem sequer por um segundo,
Onde a desigualdade se instala,
Nas entranhas deste mundo!
Nas entranhas deste mundo
Há uma luz que assinala,
A escuridão está no fundo,
Da discórdia que avassala!
Da discórdia que avassala,
Nos estertores do submundo,
Em que todo mal se propala,
Faz-se um silêncio profundo!
Num mundo que não se fala,
Nas entranhas deste mundo,
Da discórdia que avassala,
Faz-se um silêncio profundo!